segunda-feira, 22 de abril de 2019

Amiguinhos do Campus

Macaquinho da UFG
Escolhir essa foto e esse serzinho como tema pois afinal, quem nunca foi roubado ou levou um susto básico por esse serumaninho?! Se você não foi, não se preocupe logo será! Em todos os cantos dessa universidade você esbarra com um. Aos calouros aguardem, vocês logo não serão inocentes de andarem com o lanche por ae. Esses bichinhos estão em seu habitat, ja habitavam esse local antes de se torna UFG, só nos resta saber lidar com eles, e claro não os maltrate, não reaja aos assaltos com violência, apenas bata o pé no chão e eles vão embora. E você que já foi assaltado, levou um susto, como foi? Compartilhe sua experiência nos comentários:)

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Cada gole uma compreensão...

Quem nunca se deparou precisando de um ânimo para seguir em frente? Que a vida acadêmica não é fácil todos sabemos, mas o que fazer para sobreviver nesse âmbito perverso que é a universidade? Eu particularmente, sempre recorro ao meu pretinho básico. Cada gole traz consigo uma compreensão única, seja no momento de êxtase ao concluir aquele temido trabalho do período (se for de literatura é necessário ser um duplo) ou até mesmo para recarregar energias para encarar uma maratona de 4 horas de aulas (às vezes 8).

Sem medo de errar, o café é o que define a minha vida acadêmica e a minha passagem pela universidade. Pode soar estranho para alguns, mas tenho certeza, que terei a compreensão de outros. 

Não sei nada e nem ninguém que represente e entenda mais dos meus problemas e dilemas universitários do que ele. Me pego as vezes refletindo sobre o meu processo de aprendizagem e tudo que me espera em um futuro próximo, sinceramente, se tiver um café, pode vir qualquer obstáculo nesse processo de graduação que enfrentarei sem medo.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Jacarandá-Mimoso





Escolhi essa árvore, Jacarandá-Mimoso, pois para mim ela representa toda a minha trajetória de 4 anos e poucos meses na UFG. Pela janela a observei enquanto aprendia sobre Saussure, Machado de Assis, Rosenfeld, Graciliano Ramos, Frege, Clarice Lispector e tantos outros. 

Vi ela passar por todas as suas fases e se renovar constantemente em cada estação. Durante esse tempo percebi o quão únicas são as suas sementes, flores e fruto. Ela mudou. Eu mudei.
O Jacarandá-Mimoso, para quem não sabe, não é uma árvore típica do centro oeste. Mas mesmo assim, reside aqui, mesmo ameaçada em seu habitat natural. Ela Resiste. 
Ela me fez companheira por todos os semestres.

Gabinete-refúgio







A minha trajetória está intimamente ligada a este local. O ano era 2015 e eu fazia biotecnologia. Apesar da greve, tinha que ir ao laboratório fazer experimentos todos os dias. Era péssimo, o ambiente era frio e sem atrativos. A atmosfera abafada pela cobrança exacerbada e cheiro de reagentes misturado ao DNA das PCRs.

Eu precisava de um abrigo, algum lugar tranquilo e vazio. Encontrei meu refúgio nesse gabinete. Mas não só refúgio. Lá também fiz grandes descobertas lendo muito. Devorava Gore Vidal, quando devia ler bioquímica. Descobria e me deleitava com Huxley, Graciliano e Camus, quando devia estudar o mecanismo de fisiologia.

Essa diferença me fez ver que meu interesse pela ciência era muito introdutório. Não conseguia ir além da página três. Enquanto a literatura se apresentava um mistério, um enigma maravilhoso. Então, comecei a devanear: "E se fizesse Letras...". Hoje, sou um aluno aqui (quase formando). Sou muito grato a esse lugar que me proporcionou várias descobertas intelectuais e, ocasionalmente, sonos bem dormidos.

Era uma vez o 263.



Determinação e força de vontade..
O 263 viabilizou meu primeiro contato com a UFG, desde o dia em que fiz a matrícula assim como nos dias posteriores a estes. Desde então tem sido uma aventura constante. Determinação e força de vontade se materializam quando olho para o 263, acabo entrando diariamente em uma luta interna ao relembrar do tumulto e desconforto que é pegá-lo, entretanto todos os dias o faço.
São várias as situações a que ele nos sujeita, como por exemplo: virar um maratonista para não perder o ônibus e ter que esperar o próximo que só passa depois de 20 minutos, experiênciar como é ser uma sardinha enlatada, além de oferecer gratuitamente treinamento de resistência física e sauna, são tantas as situações que se torna difícil enumerá-las,você provavelmente já passou por situações semelhante a estas, sinta-se a vontade para acrescentar as suas experiências nos comentários.
Apesar das dificuldades, é onde tenho contato com os estudantes dos mais variados cursos. Inúmeras conversas e risadas foram proporcionadas durante o seu trajeto assim como novas amizades.Conte-me algo positivo que aconteceu com você.



Um local para caminhar...



Um local para caminhar...
Eis o local onde pisei ainda antes de ingressar na faculdade, e que traz consigo um clima de muita calmaria, que retirou-me das lamúrias e que proporciona novos modos para ver e olhar o mundo, assim também leva à novas aventuras e direciona a obter novas informações, auxiliando no processo de aprendizagem.
Assim tal qual, o local, me incentivou à leitura, com tantas opções de leituras e com um ambiente tão bem organizado, senti muito conforto e motivação para continuar a frequentar o local, e no entanto demonstrou a mim o processo de aprendizagem que é uma experiência contínua, um caminho pelo qual não há um fim ou meramente um único rumo, mas sim um caminho de pura incompletude à nosso saber.

A entrada para o futuro.

A minha faculdade de letras.
A faculdade de letras é um lugar muito valioso, é um lugar que leva as pessoas ao conhecimento e
sabedoria.
A  sabedoria  a gente nasce com ela , o conhecimento adquire, com pessoas como a Monitora e os mestres.

Ser mestre não apenas ser, é amar o que faz .

Eu tenho orgulho de estar nessa maravilhosa faculdade ,com mestres maravilhosos.

O meu conhecimento só tem ficado mas rico, sinto uma pessoa  muito grata  com todos mestres.

O conhecimento é um bem tao precioso que ninguém pode tirar da gente.

As pessoas mesmo sendo fraca se torna fortes, com o conhecimento que adquiri durante essa jornada..

Minha UFG é


Esperar...
O 263 nosso de cada dia


Poderia ter escolhido outras imagens que representam a universidade para mim, mas acredito que as que melhor definem minha trajetória por aqui são essas duas. É possível que eu tenha gasto mais tempo esperando no ponto ou dentro de um famoso 263 lotado, do que na faculdade, já que moro muito longe do campus (só uns seis ônibus por dia). Mas, apesar de todo aperto, humilhação e esperas, essas imagens me fazem lembrar sobre paciência, determinação e resistência. Acho que depois de enfrentar tudo isso a gente dá mais valor ao curso, ou pelo menos tenta fazer valer a pena a viagem.   



Idas e Vindas ...





Vindo e Indo 

 Nasci em Anicuns, morei lá por muito tempo (ainda falo que moro), porque todos os fins de semana, feriados ou qualquer outro dia que der eu vou para Anicuns kkkk. Mudei para Goiânia para estudar, moro com colegas desde quando comecei a faculdade. Minha vida não é muito estável, cada ano eu morei com pessoas diferentes, em casas diferentes, setores diferentes. Quando comecei a estudar na Faculdade de Letras, adaptava meus horários para ficar melhor para ir ou vir de Anicuns. Em uma boa parte do tempo eu chegava para a aula de segunda-feira com uma mala (até estraguei algumas). Basicamente a minha vida na faculdade é isso, ir e vir, adaptar ao que tem para cada semestre. 
Indo e Vindo



Beleza no campus



O escape no caminho



A imagem acima mostra um dos meus lugares favoritos no campus Samambaia. Registrei essa foto em um dia chuvoso quando estava a caminho do ponto de ônibus. Sabe aquele sentimento de paz e acolhimento? É exatamente o que sinto quando passo diariamente por esse lugar. Em meio ao caos da vida acadêmica e o estresse causado pela exaustiva rotina, o contato com a natureza proporciona um rápido escape. Fica ai a dica. Sempre que puder, escape!

A UFG pra mim...

O inferno pra uns, o céu pra outros.

O instituto química ou IQ para os mais íntimos é o meu lugar de refúgio. 99% dos meus amigos eu conheci lá, inclusive a legenda veio da sugestão de um deles que sugeriu que eu colocasse “inferno”, mas como eu poderia chamar assim o meu lugar preferido no campus?! No IQ aprendi coisas que vão além do aprendizado da faculdade; aprendi a valorizar as amizades, aprendi que realmente é possível amar uma atlética, aprendi sobre “bozós” e também sobre várias outras gírias. E aprendi a coisa mais importante do mundo: nunca soltar a mão de ninguém. Desde de 2016 frequento esse pátio constantemente, então já passei por muita coisa ali: já chorei, já ri muito, já bebi, já briguei, e principalmente: já dei muito show. Sempre que posso dou uma fugidinha da aula e do pátio da letras e corro pra lá para marcar minha presença, rs. Aliás, muitos alunos do IQ acham que eu curso química e ficam surpresos quando descobrem que na verdade eu curso letras. Enfim, sou muito grata por esse lugar e todas as pessoas que eu conheci terem feito parte da minha graduação, com certeza me deram e dão muita força pra continuar essa jornada maluca chamada faculdade. Vou guardar pra sempre esse lugar com muito carinho, e quem sabe um dia eu não seja uma aluna de lá também?!

Sobre a passagem pelas fases na Faculdade de letras...


Sobre a passagem pelas fases na Faculdade de letras...

Ao entrar na Faculdade de letras muitos fatores maravilhosos ocorrem em nossas vidas, passamos por dificuldades, tristezas e até mesmo pequenas euforias. Aqui eu vivi diferentes partes da minha evolução e o ambiente dos puffs e xerox solidária foi e continua sendo o lugar que eu passei pelos sentimentos mais intensos, sejam eles de alegria, tristeza ou raiva.
Quando você passa por uma fase a primeira pessoa que deve ser contemplada é você mesmo, recebendo essa notícia e acolhendo a si. Então por que não sentar em um saco cheio de bolinhas fofas para olhar ao seu sucesso e agradecer a si mesmo por isso? Ou por que não acolher nossos momentos mais difíceis sozinhos, refletindo sobre qual melhora eu posso ter para o meu futuro? Geralmente temos uma necessidade grande de transpor o que sentimos e o que pensamos para quem mais amamos, e assim através da reação planejamos se devemos seguir com os sonhos ou desistir deles. Mas ninguém tem o direito de escolher sua felicidade por uma simples reação, então não espere dos outros aquilo que você deveria fazer consigo mesmo. Pois, às vezes esquecemos que é preciso nos amar e nos acolher antes de esperar o mesmo de outra pessoa, até porque ela não é obrigada a te satisfazer.

Enfim, use seu lugar especial para praticar o amor próprio, particularmente não foi fácil sair da zona de conforto, mas se tornou uma ação libertadora. Afinal, isso vai ser um romance para a vida inteira.

Ponto do aproveitamento

Onde perco maior parte da minha vida e paciência é também salvação


Dentre várias fotos que representam a UFG para mim, escolhi essa por representar o cotidiano da maioria dos universitários, no ponto de ônibus passamos raiva, mas também fazemos novas amizades e nos divertimos. A rotina cansativa da espera e depois o sofrimento da lotação no busão suga a energia e renova a alma em todos os sentidos. É momentos como esse que acabam servindo para colocar as conversas em dia, a leitura do livro, e até refletir á respeito da vida. Em meio á correria esse tempinho no ponto se torna salvação até para estudar pra provas, apresentações, salva vidas universitárias. Por isso é difícil, mas vamos tentar pensar o lado positivo dá ocasião e adiantar os afazeres futuros, afinal o tempo não para!!

Trajetória do curso em curso: aprendizagem contínua



Foto registrada no dia 08 de março de 2018

Foto registrada no dia 04 de abril de 2019

Faculdade de Letras. Não há quem passe por aqui e não guarde consigo alguma memória. Para os alunos de Odontologia, aqui é o melhor prédio para vir durante a tarde e estudar na biblioteca setorial, para os alunos da Agronomia os puff's são os seus maiores refúgios e para alguns outros é apenas um local de passagem e acesso a outros prédios. Em todos os casos, há sempre uma memória, um momento, mesmo que passageiro, que os remetem a este local.
No meu caso, estudante de Letras que ingressou no primeiro semestre de 2018, esse local se tornou minha segunda casa. E não digo isso tão somente por conta do tempo em que permaneço aqui ao longo dos dias, semanas e meses. Aqui é onde tenho me constituído como aluna, professora, pesquisadora e cidadã. Como diz Carlos Rodrigues Brandão, em seu livro "O que é Educação?": "Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-- ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias: educação? Educações.
Não limito este local, Faculdade de Letras, a tão somente um espaço geográfico, mas sim onde aprendo sobre essas "Educações" citada por Brandão, onde eu me envolvo com outras pessoas, e vivo um ciclo de aprender-e-ensinar. O contato com disciplinas nunca vistas, vidas desconhecidas, culturas inexploradas e realidades tão diversas. Estar em contato com isso é essencial para minha constituição como pessoa e para a formação da minha subjetividade, forma como me enxergo e vejo o outro e o mundo. 


UFG sob diferentes olhares

A libertação pela Arte


Diferentemente do que sempre nos foi ensinado – quando estudamos na escola, que a arte é uma manifestação de ordem estética a partir de percepções ou emoções, que por fim tem o objetivo de instigar esse interesse de consciência nos espectadores, e cada obra ou expressão artística tem seu significado único – na a filosofia por exemplo, ela ganha diversas ressignificações, sempre remetendo a corrente filosófica de maior vigência na época. Aristóteles por um lado define a Arte como imitação da realidade, já Bergson vê a mesma como a exacerbação da condição atípica à realidade.

A arte sempre foi algo muito presente na UFG, especialmente na faculdade de letras a meu ver. A arte é expressa aqui na universidade de diversas maneiras, nos detalhes mais sutis, desde um rabisco de uma ideia, uma crítica surgida de um devaneio de uma mente artística expressa na parede, às apresentações culturais de maior alcance propostas e realizadas na maioria das vezes pelos próprios alunos. Diante disso, é essa a liberdade que a UFG representa, expressa pela arte. Nada mais ilustra isso melhor que essa foto, uma das estátuas da faculdade de letras, mostrando o que eu entendo como uma crítica à invasão do corpo da mulher, uma ilustração do que as mulheres vivenciam diariamente, com a violação de seus corpos. 

 A arte ao meu ver tem de servir para a reflexão e para repensar comportamentos até então “comuns”, que de tão enraizados e praticados, não são só aceitos mas passam a ser comportamentos normalizados. E é exatamente isso que essa foto representa na minha percepção dessa realidade, a maneira como a UFG num quadro geral, abriu portas para o melhor entendimento do próprio convívio social. A arte é libertadora, e deve ser mesmo, você é dono de si próprio, seu corpo pertence a você e mais ninguém, a tua vida é exclusivamente sua.

Árvore dos Sonhos

Árvore dos Sonhos


Por um mundo onde todos têm o direito de sonhar. 
Um mundo repleto de saberes, sorrisos, ciências, fantasias e descobertas. Mas mundo nenhum é completo apenas de alegrias, pois aqui, neste mundo, choramos, sofremos e algumas vezes desistimos. Um mundo onde alegrias e tristezas dançam no compasso dos sonhos. Pois aqui, neste mundo, se faz necessário, acima de tudo, sonhar.  
E em um mundo onde todos sonham, sonho no mundo das Letras. Vou de Suassure até Machado, mas também vou de Bakhtin até Freire. No mundo dos sonhos, quem sonha nas letras, também tem seus estágios do pesadelo, três para ser mais exato. 
UFG é um sonho onde podemos sonhar nossos sonhos. E é isto que esta árvore, a Árvore dos Sonhos, significa para um sonhador.

Onde tudo se inicia e se cria...

Onde tudo se inicia e se cria...
A carteira do estudante, sempre cheia, raramente vazia. Muitas pessoas passam por ela, estudam, criam, aprendem, reaprendem, é sempre nela onde tudo se inicia. Foi nela que escutei “você será alguém somente se estudar”, tive medo, ela me trouxe pavor, me trouxe estresse, me trouxe melancolia. Meu primeiro aprendizado, meu primeiro medo, meu primeiro terror. Nela passei por muitas coisas, não digo que fui forte o suficiente para não chorar, chorei, sorri, sobrevivi. Talvez não fosse eu que estava errado em achar que ela era dura, opaca, sem vida, sempre em fileiras, me dava agonia.
Contudo, foi nela que lutei para compreender as letras, as regras, os números, as leis, o medo, o desespero, as filosofias, as sociologias, as línguas, as religiões. Foi nela que aprendi que nunca saberei tudo, que nunca estarei sozinho, que nunca lutarei sem apoio. Ela é assustadora sim, mas é aquela que nos acolhe sempre, que tenta nos deixar confortáveis para que possamos estudar, para que possamos aprender e ensinar.
Essa cadeira azul representa para mim toda uma vida, de esforços, de luta e pesquisa, representa o amor e ódio, representa sempre o início e a criação de mais uma história de vida.
#EUSOUUFG