terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Agricultura organica é a saida?

Agricultura orgânica é a saída?

Associação de Agricultura Orgânica define a produção orgânica como um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da produção de alimentos vivos, para garantir a saúde dos seres humanos, utilizando tecnologias apropriadas à realidade do local de produção. O processo de produção orgânica não utiliza agrotóxicos e promove a restauração e manutenção da biodiversidade. Além disso, a agricultura orgânica utiliza fertilizantes naturais, como adubação através de leguminosas fixadoras de nitrogênio, adubo orgânico proveniente de compostagem,manejo de vegetação nativa e rotatividade de culturas, uso racional de água e outras técnicas que sejam adaptáveis à realidade local.
Não estou aqui para defender ou para criticar. Como futura engenheira agrônoma tenho que entender os dois processos.
Entendo os motivos que levam a essa pratica, mas gostaria de saber de vocês o que acham, se acham que produzir alimentos sem fertilizantes químicos e defensivos agrícolas é a saída hoje.

Raíssa Alves Rodrigues - Agronomia UFG


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Linguagem inclusiva?

Recentemente pode-se notar um maior engajamento das pessoas em geral por causas sociais - homofobia, transfobia, racismo, machismo e sexismo num sentido amplo, dentre outras formas de preconceito.

Nesse ativismo virtual, algo muito difundido pelas redes sociais, foi percebido que a língua perpetua, de certa forma, o machismo e sexismo, por meio de artigos e desinências, e viu-se nisso uma problemática. O que fazer? Todos sabemos que, de acordo com Saussure, a língua é "um sistema de signos arbitrários", logo instaura-se a questão de como torná-la mais inclusiva quanto a isso.

Começaram a usar então o "x" para substituir desinências e artigos de gênero com a intenção de dar neutralidade. A palavra "menino" tornou-se "meninx", "moça" virou "moçx", adjetivos em geral transformaram-se, como "bonitx", "feix", "engraçadx", "magrx", "gordx", "negrx" e por aí vai.

Com essa troca pensou-se ter estabelecido uma neutralidade de gênero e tornado a língua mais inclusa, entretanto grafar as palavras dessa maneira torna complicada a leitura para pessoas com dislexia e também impede que pessoas cegas - as quais usam programas de leitura virtual - tenham uma leitura de textos escritos assim, pois o programa não reconhece "gordx" como uma palavra legível. Além disso esse uso fica restrito à escrita, e principalmente no meio virtual, porque num texto acadêmico tal linguagem não é aceita.

E você, caro leitor, o que pensa a respeito desse tipo de linguagem? Acha que apesar dos pesares ela é inclusiva ou é como o ditado diz: descobriu um santo pra cobrir outro? 

Sim, ainda não estou de FÉÉÉÉÉÉÉÉRIIIIAAAASSS...

       "Até hoje você não entrou de férias?" , "Eu falo, a UFG só serve para atrasar seu curso e atrapalhar suas férias." 
        Sim, escutamos isso todos os dias e sempre. E sim, a greve atrasou meu curso. Ahhh, como eu queria estar de férias, aproveitar minha casa e dormir até mais tarde. 
        Mas irei reclamar porquê? Não há motivos para reclamar. Cansada estou sim, e muito. Estudo e trabalho na Universidade e até brinco que ali é a minha "segunda casa". Tenho os melhores professores, um ensino de excelente qualidade. E o meu trabalho?? Ahhhh, o meu trabalho não consigo explicar a importância dele na minha vida! 
        Então se você estuda na UFG e não entrou de férias ainda, relaxa. Só mais alguns dias, só mais alguns artigos, trabalhos e provas. E se você sente incomodado com estas frases. Dê importância não, grande parte sai da boca de alguém que desejaria estar no seu lugar ;). 
       Um grande abraço, 

Ana Flávia.  

Só mais uma matéria?

  Na faculdade de Letras temos uma matéria que se chama Libras e como o próprio nome diz nela estudamos a Língua brasileira de sinas, essa matéria é muito importante não só para alunos de licenciaturas que tem como obrigatória em sua grade curricular, ela também é importante para todos, pois com ela podemos ter mesmo que só o conhecimento básico mas ao menos um pouco do conhecimento desta língua para nos comunicarmos quando necessário com seus usuários.



  Nesta matéria foi mostrado muito dos problemas e dificuldades  que a pessoa surda enfrenta, obstáculos impostos ao seu redor, preconceitos entre outros problemas que eles enfrentam. Um dos pontos mais positivos de ter essa matéria com certeza é que no futuro poderemos e espero que usemos ela como um adicional a mais para acabar com o preconceito e a exclusão existente no ensino escolar e na sociedade.


 Você acha que a matéria Libras é importante não só no ensino superior como no ensino básico?  

TCC não é mais obrigatório?



Foto: Google
Mal entramos para a graduação e o “fantasma do TCC” já começa a nos assombrar, mas afinal o trabalho de conclusão de curso é OBRIGATÓRIO ou NÃO?

Isso vai depender de qual curso estamos falando. Sou do curso de licenciatura e antes de escrever este artigo perguntei a graduandos de diferentes cursos sobre o assunto e me deparei, para além do medo do “tal TCC”, com pouca informação e muitas dúvidas. 

Principalmente por conta da recente publicação no portal JusBrasil, que fora divulgado em redes sociais sobre um artigo intitulado de "Trabalho de conclusão de curso (TCC), não é mais obrigatório como requisito para colação de grau", de autoria de Valdino Alves de Souza, que trouxe algumas especulações à respeito se há ou não esta obrigatoriedade como pré-requisito de avaliação para a aprovação nos cursos de graduação.

O artigo em epígrafe traz novidades para os cursos de Direito, Ciências Econômicas, Administração, Ciências Contábeis, Turismo, Hotelaria, Secretariado Executivo, Música, Dança, Teatro e Design, que até então se enquadravam nesta obrigatoriedade e que por revogação do Parecer 146/02, passam agora a não obrigatoriedade.

Na verdade, por mais que se queira simplificar a resposta não é uma tarefa fácil, pois isso implica ler as respectivas leis e portarias designadas para cada curso. Isso demanda um pouco de tempo, talvez por isso a desinformação sobre o tema. Ao fazer esta pesquisa identifiquei que há cursos que os TCC’s são obrigatórios, outros que são opcionais e outros que são omissos (nem obrigatório e nem opcional). 

Quando o TCC é obrigatório nos cursos de graduação, sejam bacharelados ou licenciaturas, são de acordo com a respectiva DCN (Diretriz Curricular Nacional), fixada em resolução da Câmara de Educação Superior do CNE ou do Conselho Pleno (CP). Já no caso dos cursos que são opcionais a sua obrigatoriedade fica condicionada às diretrizes curriculares adotadas por cada IES (Instituição de Ensino Superior), tanto na rede pública quanto na rede particular.

Apesar de o TCC não ser obrigatório para os cursos de licenciaturas, ainda apegadas ao tradicionalismo e a regência de portarias internas, 5% das IES ainda o exigem como requisito para a colação de grau. Caso o graduando se sinta no prejuízo nesta prática, que pode ser qualificada como ilegal, poderá solicitar a sua impugnação.

Contribua com esta discussão e conte-nos sobre o seu curso, se há ou não obrigatoriedade e qual a sua opinião à respeito.

Para consultar se o seu curso se enquadra nesta obrigatoriedade acessem: http://www.abmes.org.br/noticias/detalhe/id/298
 

A importância do incentivo a Leitura

Uma criança que lê será um adulto que pensa


Com base no texto de palestra apresentado no Congresso de pós-graduação em Letras da FFP-UERJ em 2005 de Darcília Simões, chamado "A produção de texto acadêmico", pode-se entender como a leitura é importante para se produzir bons textos. Um dos pontos discutidos é a crise de qualidade que vivemos atualmente. O mundo globalizado exige profissionais de qualidade em diferentes aspectos, alguns deles são a capacidade de raciocínio ágil, de solucionar problemas, de ser versátil e ler/escrever bem. Apesar de algumas dessas habilidades serem inatas, é necessário o desenvolvimento de pesquisa e muito estudo.
Tendo a informação como principal base para se tornar um bom profissional, o caminho pelo qual percorrerá nessas etapas de aprimoramento se dão através da leitura e pela curiosidade de aprendizado. Sendo assim, é de extrema importância que se leia e que se incentive a leitura desde a infância, para que seja natural a busca pelo conhecimento, o senso crítico e principalmente o aprimoramento constante da qualidade acadêmica e profissional quando adulto.

E vocês, também acham que para se chegar ao êxito tanto profissional quanto acadêmico, a leitura é o principal ponto a ser trabalhado e incentivado na infância?




Como o desmatamento afeta vc?

Como o desmatamento da Amazônia afeta você?


Como o desmatamento da Amazônia afeta você?
Quem mora longe da Amazônia pode se perguntar: o que pode mudar na minha vida se a floresta for destruída? Saiba que, mesmo a muitos e muitos quilômetros de distância, a influência do bioma amazônico no dia-a-dia das pessoas é grande e, se ele estiver em desequilíbrio, pode alterar muitos fatores do cotidiano. Atitudes corriqueiras, como confiar na previsão do tempo antes de sair de casa e escolher a roupa certa para usar, seriam praticamente impossíveis, pois o clima se tornaria irregular e extremo.
A floresta amazônica, que já foi associada a termos como “coração” e “pulmão do mundo”, hoje é reconhecida como “reguladora de chuvas”. O meteorologista e chefe do Centro de Ciências do Sistema Terrestre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), José Antônio Marengo, esclarece que o desmatamento da Amazônia pode causar comportamento extremado na ocorrência de chuvas na região Sul do Brasil, variando entre períodos de seca e de chuva contínuas. “A grande preocupação é de que a chuva fique totalmente irregular. Em poucos dias, ela pode se acumular e causar deslizamentos de terras e enchentes. E na falta dela, pode ocasionar muitos dias secos, com ondas de calor”, disse.

Mas, como a Amazônia regula o clima?
Marengo explica esse processo utilizando uma comparação: “em um dia de verão, na Avenida Paulista, a temperatura passa dos 30 graus. E você vai até o parque do Ibirapuera no mesmo dia, a temperatura cai”. No caso da Amazônia, a floresta funciona como um parque gigante, as plantas regulam a temperatura e a umidade de toda região.
Paulo Artaxo, professor de Física da Universidade de São (USP), também destaca que a Amazônia é tão grande que chega a ter influência no ciclo hidrológico de todo o planeta. “É uma fonte muito importante de vapor de água para a atmosfera global, sendo a principal fonte de vapor nas regiões tropicais. Então isso, por si só, mostra a importância da Amazônia para sustentar o ciclo de água do mundo todo”.
O cenário climático que seria provocado pelo fim da floresta amazônica está longe de se tornar realidade. Os dois pesquisadores não acreditam nessa possibilidade. “Na Amazônia, a taxa de desmatamento tem diminuído, a maior parte dela ainda está presente. Então, de causas naturais e impactos humanos, é muito difícil que toda essa massa vegetal suma de uma década para outra. O que pode acontecer é de cair um meteorito e o impacto produzir uma grande queimada, uma catástrofe. Alguns modelos sugerem que, no futuro, a Amazônia seja substituída por savanas, mas isso não é algo que se possa ter certeza. O ideal é continuar na busca do desmatamento ‘zero’”, afirma José Merengo.
Para não colocar nada em risco, o cuidado com a floresta não deve diminuir. Artaxo alerta para os perigos do aumento do desmatamento. “Existem estudos mostrando que se você desmata 30 ou 40% da floresta, você desestabiliza o sistema climático que mantém a própria floresta. Essa é uma questão importante. Devemos reduzir ao máximo o desmatamento para que seja possível usufruir dos serviços ambientais que esse ecossistema realiza”. O professor também afirma que, para ajudar o bioma a evitar a própria destruição, todos os brasileiros devem participar, dar suporte e apoio às políticas públicas que reduzam o desmatamento.
A floresta amazônica ocupa 6,9 milhões de quilômetros quadrados e está presente em nove países. Nela, moram metade das espécies terrestres do mundo e, só de vegetação, são mais de 5 mil espécies. O desmatamento da floresta, que chegou a 18%, já diminuiu de 27.000km² para 4.000km² por ano. Segundo os dados do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (PRODES), somente em 2010 foram desmatados 7000 km², o equivalente a 1 milhão de campos de futebol.
 Resolvi postar essa matéria da Jornalista Isadora Nicastro, porque essa realidade tem nos afetado diretamente com ondas de calor fortíssimas, assim como chuvas descontroladas e enchentes que destroem bairros e ate cidades por inteiro. Acho muito importante matérias como essas, e a conscientização da população para fazer entender que quem esta fazendo mal ao nosso planeta, somos nós mesmos...  é preciso todos entenderem, que se as consequências de nossos maus hábitos, não afetará o nosso futuro, os nosso netos, como  se dizem por ai... e sim o nosso agora!! O nosso hoje!! É preciso que se faça algo... E tudo depende apenas de cada um de nós!! E vc, o que acha disso tudo? Deixe seu comentário, e o que vc acha que podemos fazer pra  mudar nossa realidade... Vamos juntos fazer a diferença!!
  

domingo, 13 de dezembro de 2015

Vai uma cervejinha aí?



Muito se é questionado sobre os malefícios da bebida à saúde, poucos sabem que a depender da quantidade que é ingerida, elas beneficiam. Aqui irei relatar sobre alguns benefícios da cerveja para o organismo do ser humano.
A cerveja é produzida a partir da fermentação alcoólica, sobretudo de malte de cevada, lúpulo, fermento e água em boa qualidade. Ao preparar, ainda é possível empregar ingredientes como arroz, milho e o trigo.
O silício que há na cerveja contribui diretamente para a saúde e a força dos ossos. É ao malte que se devem os minerais presentes na cerveja, e são alguns desses minerais que interferem na tensão arterial ajudando a regular a tensão. Além dos minerais o malte de cevada é rico em ácido fólico e outras vitaminas do complexo B, que são importantes no equilíbrio nervoso, na digestão e no metabolismo. Vale ressaltar que o ácido fólico é importante na prevenção da anemia. A água, constituinte maioritário da cerveja, é muito importante para a sua qualidade, logo beber cerveja é uma forma de adquirir água, e um meio de saciar a sede ingerindo um teor relativamente baixo de álcool. É diurética.
Além disso, a levedura de cerveja aumenta as defesas do organismo, regula a função intestinal e melhora a textura da pele, dos cabelos e das unhas.

“Um brinde a cerveja: a solução e a causa de todos os nossos problemas.


Filme e Literatura


Faculdade de Letras ? Chano (Jorge Lavat) aos 70 anos cumpre essa promessa ao seu pai, no filme ''O estudante'', primeiro filme do roteirista Roberto Girault. Chano após essa decisão é gozado  pela sua mulher e seus filhos,mas continua na sua decisão e com sua carisma conquista seus amigos de classe, principalmente apos os treinos de um teatro baseado em ''Dom Quixote''. '' O estudante'' apela para a comoção do telespectador ,mas em minha opinião não perde a qualidade, e apesar de um final triste, é inspirador. Ocorre nesse filme uma intertextualidade com a obra ''Dom Quixote'', e foi essa conversação entre dois textos que me motivou e inspirou na leitura do livro. Acredito que se esse filme conseguiu me deixar mais próxima da literatura é possível que alunos do ensino médio e fundamental também se cativem, e nós como futuros professores temos que saber ''encantar'' nossos alunos. E vocês viram o filme? gostaram ?

Estranho... Será?

         Na literatura há uma linha de pesquisa denominada: teoria dos formalistas russos. No texto "A arte como procedimento" Chklovsky (um desses formalistas)  explicita os três pensamentos dessa linha: a singularização, a automatização e o estranhamento. Entende-se a partir desse texto que, a linguagem literária é um exemplo de singularização pois todo texto literário necessita de uma interpretação, e, para que haja uma bela interpretação é necessário saber o contexto histórico, vida e obras do autor, etc. 
         Se examinarmos as leis gerais da percepção, vemos que mais uma vez tornadas habituais, as ações tornam-se também automáticas. Assim, todos os nossos hábitos fogem para um meio inconsciente e automático. As leis de nosso discurso cotidiano com frases inacabadas e palavras pronunciadas pela metade se explicam pelo processo de automatização. Diante disso, o processo de estranhamento, como o próprio nome sugere é tudo aquilo que é estranho perante o processo de automatização. Ficou difícil de entender?  Talvez com esse exemplo fique mais claro todo esse blá blá blá sobre teoria literária.
          
       
Lembra dessas princesas? Das histórias dos contos de fadas?  E se lembra do enredo da história de cada uma dessas? E qual é o final? Acredito que você se lembre. Porque? Ah, porque essas histórias já estão automatizadas em nossas memórias, de tantos ouvi-las já as gravamos nos nossos discos rígidos e está quase na ponta de nossas línguas todos esses contos. 

Perante isso, toda história diferente, que não termina em um "Felizes para sempre" ou que a princesa não se casa com seu príncipe encantado é estranha não é ? E aquelas histórias que  possuem várias versões, já leu aquela que você se choca de tão estranha que é? O site Mundo Estranho divulgou recentemente uma série de matérias intitulada por " A origem sangrenta dos contos de fadas", nessas matérias  o site revela a  verdadeira intenção por trás de cada conto. 
        Engraçado sabermos que existe uma teoria para explicar o nosso sentimento para quando vemos algo com o  qual nós não estamos habituados não? Isso serve para deixar nítido que literatura não é algo tão chato como é tachado, talvez isso sirvo para nos mostrar quão automatizados nós estamos. 
              

Chto delat?



''Entre os elementos que podem ser examinados em cursos universitários de Teoria da Literatura, está o valor. Os estudantes devem saber distinguir uma boa obra literária de uma obra sem interesse, um autor relevante de um nome sem importância. Devem fazê-lo não aleatoriamente ou por impulso emocional, mas com base em argumentos fundamentados em um conhecimento seguro. 
Nos últimos dez anos, tem ocorrido, em eventos e publicações da área, um debate intenso a respeito da noção de valor. Esse debate indica que o estabelecimento de valor exige determinação de critérios, e não apenas o valor em si, mas também os critérios são passíveis de discussão.''¹ 
¹Trecho retirado do ensaio Cânone e valor estético em uma teoria autoritária da literatura (2004), publicado na Revista de Letras pelo professor Jaime Guinzburg (FFLCH-USP).  

As palavras do professor Guinzburg referem-se a uma discussão bastante atual no campo dos estudos literários. Trata-se do debate sobre a determinação do valor das obras literárias e a entrada de algumas destas no cânone das literaturas regional, nacional ou universal. Nesse debate, alguns teóricos questionam o cânone que se tem hoje enquanto outros pensam que não deve haver sequer uma lista de tal natureza. Com tantas posições divergentes e particularizadas acerca do assunto, torna-se um desafio, ou para o professor de literatura, ou para o leitor comum, selecionar o que ler, porquanto a certeza da tradição não mais existe sem contestação. Diante do cenário apresentado, qual postura teórica você assume? Você crê na necessidade de preservação e leitura dos literatos consagrados? Ou acha que eles devem ser substituídos por outros? Ou pensa ser a leitura um ato totalmente livre?

Um futuro (que parecia) distante

           A ciência e a tecnologia vêm trabalhando juntas para facilitar nossa vida. Mas não pense que me refiro, neste caso, às facilidades de comunicação, de realização de tarefas, entre outras situações. Neste texto eu vou falar um pouco sobre os órgãos bioimpressos, algo que cientistas vêm estudando e que pode mudar a vida de pessoas que estão em filas de espera para transplantes, além de auxiliar pesquisas de medicamentos eficientes para humanos.
           Já ouviu falar de células-tronco? São células indiferenciadas, ou seja, elas não possuem características que as definem como células do coração, do fígado, do estômago ou de qualquer outro órgão, mas podem se diferenciar nessas citadas de acordo com o estímulo que recebem, estímulo esse que pode ser um hormônio, localização no corpo, entre outros. Podem ser encontradas na placenta e no cordão umbilical, e até mesmo em nossos tecidos do corpo, mesmo depois de adultos. A intenção é produzir, a partir delas, as células necessárias para compor um determinado órgão, e com isso a bioimpressora vai construindo camadas com essas células e hidrogéis para imprimir esse órgão. As bioimpressoras são semelhantes ao que conhecemos como impressoras 3D, mas em vez de usarem material plástico para a construção dos órgãos são utilizadas células vivas e hidrogel. 
           Imagina só: imprimir inteiramente um rim, um fígado, e quem sabe até um coração, com as células da própria pessoa? Incrível, não? Pense nos benefícios! Chega de filas com pessoas aguardando por meses, ou anos, por algum órgão que, sabe-se lá, vai ser compatível com o organismo delas? Nosso corpo é único, então não é qualquer coração ou fígado que nosso sistema imunológico vai aceitar. Ah, mas um órgão feito com nossas próprias células? Bem, os riscos de ele recusá-lo são insignificantes.
           Existe outra questão importantíssima: isso vai ajudar a deixar as pesquisas com fármacos mais precisas. Pense assim: existem determinados medicamentos que não funcionam da mesma forma de pessoa para pessoa. Um exemplo disso é o anticoncepcional: para umas mulheres um mesmo anticoncepcional pode ser ideal, para outras pode engordar, além de que pode ou não funcionar para aquelas que possuem ovários policísticos. Agora, se entre pessoas o resultado de determinado medicamento pode ser diferente, imagine se não vai haver discrepância nos testes em camundongos de laboratório ou chimpanzés quando comparado com o que aconteceria no nosso corpo? A bioimpressão ajuda nesse sentido: além de os testes serem mais fiéis por serem realizados em tecidos humanos, podem ser feitos especificamente para uma determinada pessoa, e mais importante: pense em quantos animais estariam livres dos testes? Camundongos, ratos, coelhos, cachorros, macacos. O mesmo vale para produção de cosméticos: sabe aquela maquiagem que você usa? São testadas nos bichinhos para analisar a segurança para que nós possamos usar. Com os órgãos bioimpressos, isso vai mudar!
           E então, também está animado com esse futuro que estamos alcançando? Quem sabe um dia poderemos fazer braços e pernas também, sem serem mecanizados, mas sim com ossos, músculos, tendões e nervos feitos a partir de células da própria pessoa? Quem sabe um dia teremos imenso sucesso em fazer pessoas paraplégicas ou tetraplégicas voltarem a andar de verdade? Assusta um pouco, não é? Até parece algo de ficção científica, mas do jeito que as coisas andam, eu não duvido que chegaremos lá!
            Um bom site para saber mais sobre a bioimpressão de tecidos humanos é este aqui.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

O que tive e vivenciei na UFG...

                                                        
Há cinco anos o amor entrou em minha vida! Há cinco anos que eu vivo todos os dias aqui! Há cinco anos não esqueço da primeira vez em que piso nessas terras. A UFG faz parte de minha rotina desde de Fevereiro de 2011, estou até fazendo hora extra por qui, como se diz: "fácil foi entrar, difícil foi sair ". E eu acrescento, mais difícil ainda vai ser aceitar que ano que vem te deixarei, e a partir de Fevereiro de 2016 minha rotina novamente mudará. Esse negócio de acordar cedo, pegar o busão -seja ele  105, 268 ou 263 - não existirá mais como rotina na minha vida. Não vou precisar sair correndo atrás do ônibus, para não chegar atrasado na aula, não terei que pedir uns trocados para minha mãe para pedir "xerox"e  não existirão mais tardes estressantes  para  me retirar com amigos e ver o por do sol. Percebo isso como um processo de amadurecimento, uma nova etapa alcançada em minha vida. Obrigado a todos que me ajudaram em meu desenvolvimento como pessoa, a todas as pessoas que conheci direta ou indiretamente, seja na fila do R.U, no ponto de ônibus, na mesa da velha e conhecida pamonharia, nos centros de aulas, nas bocas beijadas seja elas amadas e "desamadas", e por fim,  em  outros os espaços ocupados dentro da  UFG, foi muito bom te conhecer.

Amizade!!

Quando a professora pediu pra escolher a foto de algum espaço da faculdade, eu não pude escolher apenas um... cada cantinho representa algo pra mim...Pq estudar na UFG é a realização de um sonho!! Sonho esse que de tanto algumas pessoas criticarem, eu mesma muitas vezes não acreditei que iria acontecer... A minha vida teve que dar um volta de 360º para eu poder estar onde estou hoje... Estudando na UFG!! Contudo, mais que qualquer prédio, espaço, biblioteca, o que levarei sempre no meu coração, serão as pessoas!! As amizades feitas nesses anos... por isso essa foto... pra representar a importância daquelas que alegram todos os dias as minhas manhãs...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Conhecimento

Nunca imaginei que fosse fazer letras. Sempre tive uma paixão pela área e acho que, como grande parte dos alunos do curso, fui movido pela tolice de achar que o curso tratava-se do "bem escrever e bem falar". Tentei de todas as formas me desviar desse caminho, tentei outros cursos, mas tudo me guiava pra letras. 
É uma difícil rotina, o curso em si não é fácil - já dizia minha ex professora: fácil entrar na letras, difícil sair formado - mas é uma área que a cada dia que passa me surpreende cada vez mais. Pegar ônibus todo dia cedo, fazer trabalhos, aulas e tudo mais é cansativo, mas cada dia que passa é gratificante ver minha evolução pessoal e saber que estou só no começo de uma longa estrada chamada conhecimento.

Fora de casa, em casa.

   


       Jamais me imaginei fazendo Letras, e quando  descobri que havia passado, fiquei extremamente feliz, entretanto o medo do desconhecido também.Venho de uma faculdade particular, e achei a federal um outro mundo, repleto de liberdade. E contrariando minhas expectativas de estranhamento, a Faculdade de Letras me recebeu de forma tão receptiva que me  sinto em casa, aqueles poofs, aquele cheiro de livro guardado ah..... por isso o motivo dessa foto que mostra a  Faculdade de Letras.

domingo, 6 de dezembro de 2015

O surgimento de um ritual


Minha irmã, que acabara de ingressar na UFG, no curso de medicina veterinária, resolveu, um dia, me levar ao campus samambaia para que eu o conhecesse. Eu, criança, com uns 10 ou 11 anos de idade, senti, pela primeira vez, a vontade e a obrigação, quase que moral, de estudar na UFG quando crescesse. Anos depois, ao encontrar meu nome na lista de aprovados, não sabia muito bem o que encontraria por lá, tanto pela perspectiva do espaço físico como pela perspectiva educacional, a única coisa que sabia é que eu, com aquele sonho de criança a seguir os passos da irmã mais velha, havia cumprido meu dever - claro que depois vieram muitos outros. Foi, então, em 2013 que conheci o Núcleo Takinahakỹ, ou, simplesmente, a "oca". Desde então, este tem sido o meu lugar favorito do campus, pois é o lugar onde posso ter o contato com diferentes povos, diferentes culturas, diferentes línguas e é o lugar onde posso dar e receber diversos tipos conhecimentos, sempre baseados na igualdade e no respeito, é um lugar de "interculturalidade". 
Resolvi tornar o passeio que fiz com a minha irmã em um tipo de "ritual". Hoje, sempre que posso, quem faz o passeio sou eu, ora com irmãos, ora com primos, mas sempre com o objetivo de despertar, assim como me foi despertado, a vontade de estudar em uma universidade federal.

O Verde da UFG.


          A UFG, por muitas razões, me encanta, mas a razão que mais se destaca, se tratando do Câmpus samambaia,  é a vasta paisagem de árvores. Quando eu estava vestibulando, tinha a certeza de querer ser professora, porém, ainda tinha minhas dúvidas sobre em qual curso de licenciatura me aventurar. As escolhas eram entre Letras - Português, Biologia ou Pedagogia. Por ser o que menos se relacionava entre as três possibilidades, descartei o curso de Biologia, todavia, ainda me restava decidir entre Português e Pedagogia. Como um ato desvairado de adolescente, permiti-me escolher o curso que ficava no Câmpus samambaia (Letras - português) por lá haver mais árvores, hoje, não me arrependo da escolha feita de curso, como, também, não me arrependo do critério final dessa escolha, rs.  Quando estou cansada, todas aquelas árvores me dão a sensação de renovação.
Entrada próxima do curso de Veterinária e Agronomia.
Árvore nas costas, ao lado direito, da Faculdade de Letras.

Outra das entradas da UFG.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

"O Caminho do Meio"

Lembro quando ainda era menina que sempre tive o sonho de estudar em uma universidade federal. Já se foram alguns anos desde que terminei o ensino médio, e eis que hoje me encontro aqui. Sorte?! Destino?! Esforço?! Na verdade neste momento não me interessa rotular, interessa não desperdiçar, aproveitar cada momento e cada oportunidade. Já segui por muitos caminhos por esta vida, mas foi aqui que me encontrei e faço dos meus sonhos realidade. 


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Ligados pela Universidade

Me lembrarei da UFG daqui a 50 anos só olhando para esta foto, me recordarei desta passarela que liga várias faculdades, formando a Universidade que não só liga as faculdades como liga também nossas caminhadas para Centro de Eventos, RU, biblioteca. Lembrai também que em cima destas passarelas ouvimos os ruídos dos macacos que nos param no meio para nos roubar, me lembrarei da UFG como um lugar em que houve risadas, tristezas, dificuldades mas principalmente de um lugar onde fui trilhando meu futuro .



                                                 

Como a UFG me encontrou

Começo improvável
No momento em que vi o campus samambaia pela primeira vez, eu não estava em busca da UFG, ao contrário do que ocorre com muitos que vêm aqui ''virgens'' desta paisagem. Tratava-se de uma mudança de endereço e eu ainda era muito menino (tinha uns 4 ou 5 anos de idade). Lembro-me de que a imagem do setor, à época nada familiar para mim, que mais me impressionou foi a dessa árvore, que simboliza muito bem as características da vegetação do cerrado. Quis saber, quando a vi, a quem pertencia a terra em que ela estava fixada. Alguém (não recordo quem) me disse que a posse do terreno pertencia ao governo federal, haja vista que ali estava a ''sede'' da universidade federal. Foi então que esse alguém também me disse que, algum dia, eu seria aluno da universidade, que meu futuro estava ali. Com este relato, quero falar que a universidade sempre me pareceu uma janela para um grande futuro. E tal janela passou a fazer parte do meu horizonte no dia em que vi a árvore acima mostrada.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015



Sim, está é a rua e local mais significativo na Universidade Federal de Goiás. É por este caminho que eu passo todos os dias, onde observo o início de mais um dia, e também, admiro o pôr-do-sol. É a rua mais linda da UFG. É onde encontro minha paz, sossego... É a rua "batizada" como Ana Flávia!! Sim,quem me conhece sabe...   

Bom diaaaaaa, UFG!!!

Meu início na UFG

Creche da UFG

          Este é o local na imagem acima é onde comecei, há 18 anos, a frequentar a UFG. Sim, desde os 4 anos estou nesta universidade. Eu ficava na creche enquanto minha mãe, que dá aula na Faculdade de Letras, estava trabalhando. Diverti-me bastante, e a lembrança mais forte que tenho dessa época é de quando brincava de escorregar com um papelão na inclinação da grama.
          Às vezes digo que estou cansada da UFG, mas sempre acabo voltando: quando saí da creche, fiz o pré-escolar em outras escolas, mas fui sorteada para estudar no ensino fundamental no CEPAE (Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação), o colégio da universidade. Quando terminei o nono ano do ensino fundamental, fui para outra escola fazer o ensino médio, e voltei pra UFG para fazer faculdade. Formei em Biotecnologia. E então? Sim, cá estou eu, novamente, desta vez estudando Engenharia de Software, e com pretensões de bandear para o lado das Artes Cênicas. Realmente, é difícil deixar essa universidade, principalmente quando ela é, praticamente, sua segunda casa desde os 4 anos de idade.

Pátio da Letras - Materialização de amor

Entrada para o pátio da FL

A faculdade de Letras na UFG é o meu exemplo de materialização de amor. Ingressar no curso de Letras tornou-se o início de uma realização profissional mas muito mais pessoal. O caminho que faço todos os dias para entrar no prédio/pátio da faculdade, é a confirmação da escolha que fiz para a vida. Além de ser uma entrada linda e que traz uma característica marcante do Campus II: árvores, flores, muito verde, por onde se olhe.









Pátio da FL
O pátio da FL vai ser por anos lembrado como o lugar onde fiz amigos, esperei aulas começarem, estudei e li inúmeros livros. Além de rememorar a amizade e a tão sonhada literatura, me traz uma sensação acolhedora de estar no meu lugar. Com o passar dos anos, lembrar da universidade será lembrar imediatamente do pátio da Letras, dos amigos, do jardim e as flores que estão sempre ali, mesmo que tímidas em certas épocas do ano, das esculturas, dos bancos de praça e uma fase marcante da minha vida.










Felicidade!Chegar até aqui foi uma conquista, alguns meses de muito estudo, mas o que viria pela frente seria muito mais estudo dia após dia :),  agora aguardo o momento mais esperado de todos, que é a colação de grau.  Um lugar que  é marcado pelo choro de alegria e ao mesmo tempo de desespero, Seja ele no inicio ou no fim do curso marca o ingresso na UFG.




A liberdade em uma sigla: UFG.

UFG: o lugar em que você respira ar puro e conhecimento.


Quando pensamos em qualquer instituição de ensino superior público lembramos sempre em um lugar de liberdade de expressão, livre acesso a cultura e também a variados conhecimentos. A Universidade Federal de Goiás sendo uma instituição de ensino superior público não seria uma exceção a esse pensamento. Sempre quando chegamos ao Campus Samambaia nos deparamos com uma natureza exuberante, com muito verde e  muitas flores (principalmente na primavera) e também com vários grafites que expressam a opinião e a ideologia dos diversos grupos aqui presentes. Por isso, sempre que olhamos algum grafite em qualquer lugar que seja, até mesmo frases soltas escritas nos muros da cidade nos lembramos do Samambaia. No entanto o que mais nos faz identificar algo como sendo parecido com o Campus são os belos pastos e belos jardins que nos fazem sentir a mesma paz que sentimos todas as manhãs quando temos a oportunidade de entrar nesse lugar ímpar. E perante isso, daqui a 50 anos quando entrarmos em algum jardim ou vermos alguma arte urbana a única imagem que virá a nossas memórias será a UFG. 


   
Não seja apenas corpo
  Sempre que passo por esse lugar (ao lado do caixa do RU) me perco nessa imagem, que representa para mim toda a diversidade existente na UFG, afinal que graça teria esse lugar sem toda essa diversidade.
  Esvazie a mente e deixe o lápis da imaginação expressar seus desejos, fazendo com o que os seus olhos enxerguem o mundo de uma forma onde sejamos um todo, todo igual partilhando nossas diferenças. Não prive sua mente, nem se aliene a uma única ideia,  se abra para o mundo, que o mundo irá se manifestar de uma forma inovadora para você. Não seja apenas corpo, expresse sua alma e faça de qualquer lugar, um bom lugar.

Louranne Neri - Engenharia de Alimentos

Susto nosso de cada dia!



Susto nosso de cada dia!
Nunca me acostumei com esses amiguinhos que vem todos os dias para me assustar, ou roubar meu pão de queijo, todo dia um grito as vezes mais alto, as vezes mental mas sempre me assusto com eles, famintos na nossa direção, sei que são inofensivos sei que só querem nosso lanche, mas quase sempre pela manha pensando nos afazeres do dia, tomando um café quente para tentar acordar e ficar mais atento eles vem, aparecem do nada na sua frente ai as meninas gritam, os meninos fingem que não ligam mas saem de perto, e eles ficam lá, enquanto a comida não é escondida e guardada para ser comida depois, fria, eles não saem da nossa frente, e procuram outra "vitima", rs.
Macacos - UFG
Reclamo sempre, mas como aluna do 8° período, vou sentir falta dos amiguinhos, falta dos sustos, falta dos lanches perdidos, falta de viver essa realidade que por um curto espaço de tempo pensei que fosse ser pra sempre assim.














Raíssa Alves Rodrigues - Agronomia UFG