Imagem das estátuas do pátio
da Faculdade de Letras da UFG
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As estátuas fotografadas me lembram a Universidade por estarem posicionadas no pátio do prédio da Faculdade de Letras, lugar em que estudo; cinco vezes na semana vejo essas estátuas e, quase sempre, me lembro de um episódio que ocorreu no meu primeiro dia de aula, em 2014.
Nesse dia, durante a palestra de apresentação do curso,
enquanto os alunos veteranos nos apresentavam a faculdade, um deles disse
“vocês viram aquelas duas estátuas no pátio da faculdade? Então, a que remete à
representação de um corpo é como vocês entram, e a que remete a um corpo mais
modificado é como vocês saem”. E, hoje, compreendo o que ele quis dizer,
afinal, me sinto desconstruída em relação a valores estabelecidos socialmente,
que hoje são, por mim, questionados; e, hoje, mesmo me parecendo mais com a
estátua “deformada” me sinto muito mais humana e aberta para o mundo.
Sem comentários!
ResponderExcluirRealmente não há como sairmos daqui como entramos, são várias questões que antes fugiam dos nossos olhos e que hoje, são questionáveis e discutíveis. Eu também me sinto assim, mais aberta às questões humanas.
ResponderExcluirRealmente não há como sairmos daqui como entramos, são várias questões que antes fugiam dos nossos olhos e que hoje, são questionáveis e discutíveis. Eu também me sinto assim, mais aberta às questões humanas.
ResponderExcluirEm dois anos aqui na UFG me sinto hoje mais munida, com questões mais claras em minha mente, posicionamentos mais definidos... muito interessante! Minha mãe, que mora em Recife, diz que percebe a minha maior desenvoltura com a língua e com o pensamento, pelas minhas respostas, etc. Um mundo novo se abriu para mim, incrível e apetitoso! Adorei essa analogia que fez!!!
ResponderExcluirIsso se chama maturidade. Acredito que aconteça com todos nós, mas com você e com outros da sua idade a mudança é ainda mais forte e perceptível.
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